mercredi 14 juillet 2010

Bumerangue (Bu-me-ran-gue)


Bumerangue (definição):Arma de arremesso dos primitivos habitantes da Austrália, feita de uma lâmina de madeira dura e curvada, e com a particularidade de voltar para perto de quem a lança, quando errado o alvo...

Gosto do bumerangue.
Não da arma de arremesso, mas do bumerangue objecto-esperança...
Objecto-giro esse bumerangue que a gente lança
e que depois fica na ponta dos pés... olhar no horizonte... mão na testa a tapar o sol que incide nos olhos... à espera que ele volte e nos traga de volta sonhos perdidos, eco de risos, gente que amamos... ainda que a definição diga que quando ele volta é porque errou o alvo... é porque do outro lado alguém não o conseguiu agarrar...
Mesmo assim gosto dessa volta ... posso até imaginar que alguém o tenha visto e se tenha, em vão, esticado todo para o tocar... então envia, junto com o bumerangue que se afasta no céu, o seu olhar...
Acho até que vou procurar um para mim só pelo prazer estético de ficar estática á espera que ele volte...

mardi 13 juillet 2010


Carlinha, Carlinha... és linho, és linha!
Fina seda...! Pura minha!
Carlinha, Carminha! -))
Caminha, caminha...
Luxemburgo é pequena,...
Para alma tão gigante!
Quatro estações são pequenas,
Para esta Carlinha...
Ora pois! Que Carlinha que nada!
É CARLA NA ESTRADA!
É CARLA VOADORA,
Que atravessou oceano,
Que plantou em mim um plano,
Mas este é segredo...
Este não vou contar!

Deixo Carla curiosa...
Quem sabe as quatro estações,
Um dia este enredo,
Por certo não irá filmar?!?

Gláucia Carvalho
。。。。。。

rsrsrrsrsrsrsrs

lovyouuuuuuuuuu

dimanche 11 juillet 2010

de novo Brasil!!


Lá fui eu "Alice"... de novo... não por inércia mas por desejo e vontade, à minha wonderland chamada Brasil!
Primeiro foi o túnel do tempo e minha viagem mágica que me levou ao auge das emoções... depois foram encontros e desencontros agora foi a constatação de que o passado já passou!! Assim mesmo, com muuuuita redundância! Passou!! E, ao contrário do que pensava, não foi assim tão duro de admitir...
Tomar consciência da verdadeira dimensão da realidade dos outros e da minha era algo inevitável... assim, pela primeira vez depois do reencontro com o meu passado brasileiro, pude olhar os amigos e a mim própria descolados do passado... juntamente com a realidade que cada um construiu ao longo do tempo e que é a somatória de passado + tempo de ausência + presente, com a variável "escolhas" aplicável em todos os casos. Coisa quase matemática... resultados quase previsíveis... não fossem os dedos de Deus puxando alguns cordelinhos nos bastidores e surpreendendo...
É claro que isto de nos mostrarmos na nossa real dimensão tem os seus riscos... a decepção, o desencanto, a desilusão... mas vale a pena quando serve para confirmar que os nossos sentimentos são incondicionais, que continuamos a amar e a ser amados apesar de... que vamos permanecer unidos ainda que... que afinal somos todos simplesmente, maravilhosamente, irresistivelmente humanos!
Para mim o Brasil estará sempre ligado a emoções e a afetos, abraça-me sempre com os seus braços fôfos e envolventes e adoça o meu coração com palavras doces temperadas com sal de lágrimas... e Deus lá, sempre, puxando incessante e amorosamente os cordelinhos nos bastidores... Sinto-me amada!
Vou voltar!!